O objetivo desse guia é stabelecer diretrizes claras para a promoção de uma comunicação respeitosa, inclusiva e clara, que valorize a diversidade e a igualdade; e alinhada com os valores da BC Marketing. Todas as pessoas que contribuem profissionalmente com a BC Marketing devem implementar esses direcionamentos em suas comunicações entre pares, clientes e em comunicações institucionais e promocionais da BC.
1. Por que uma comunicação inclusiva?
A comunicação inclusiva é fundamental para promover respeito, igualdade e empatia. Ela combate preconceitos, estereótipos e discriminações, criando um ambiente mais justo e acolhedor. Ao usar uma linguagem inclusiva, garantimos que todas as pessoas se sintam representadas e respeitadas, independentemente de suas características individuais ou de grupo. Isso não só cria um ambiente mais positivo e acolhedor, mas também fortalece a conexão com públicos diversos, promovendo a justiça social e a igualdade.
2. Elementos de uma comunicação inclusiva
- Linguagem respeitosa: utilizar termos que respeitem e reconheçam a diversidade das pessoas. A escolha de palavras certas ajuda a evitar a perpetuação de estereótipos e preconceitos.
- Clareza e simplicidade: evitar jargões ou linguagem complicada que possam excluir ou confundir. A comunicação deve ser acessível a todos, independentemente de seu nível de conhecimento ou capacidade.
- Evitar gerúndio: use sempre o presente do indicativo para maior clareza e objetividade. Em vez de "vocês podem estar aprovando?", prefira "vocês podem aprovar?".
- Uso de termos apropriados: evite expressões que possam soar condescendentes ou irônicas, como "querida", "amada" ou "flor". Prefira usar nomes, "equipe" ou "pessoas" para se referir aos grupos de trabalho. Além disso, em vez de termos como "folga" ou "férias", use "ausência" para manter uma comunicação mais formal e neutra.
- Evitar termos de gênero: prefira palavras neutras que incluam todos, como "equipe" em vez de "meninos" ou "meninas", e "mulheres" em vez de termos que possam ser vistos como diminutivos ou infantis.
- Empatia e sensibilidade: considerar as experiências e perspectivas das outras pessoas, usando uma linguagem que acolha e respeite. Isso inclui compreender o impacto emocional que as palavras podem ter nas pessoas.
- Neutralidade de gênero: sempre que possível, usar termos neutros que não presumam gênero. Em vez de "ele" ou "ela", use "elu" quando a identidade de gênero não for conhecida. Em vez de "homens" para se referir a um grupo misto, use "pessoas" ou "equipe".
- Foco na pessoa: priorizar a pessoa em vez da característica (ex.: "pessoa com deficiência" em vez de "deficiente"). Isso reconhece a humanidade antes da condição ou característica.
- Perguntar quando em dúvida: se não tiver certeza sobre como alguém prefere ser tratado ou que termos usar, pergunte educadamente. Isso demonstra respeito e disposição para aprender.
3. Grupos
A comunicação inclusiva deve contemplar todos os grupos, reconhecendo e respeitando suas particularidades:
3. 1. LGBTQIAP+:
Respeitar e apoiar diferentes orientações sexuais e identidades de gênero é essencial. A conscientização e ação em prol da equidade de direitos das pessoas LGBTQIAP+ são fundamentais para que possamos avançar e criar um ambiente seguro para todas as pessoas.